Campanha!
Neste último domingo, 12/02/2012, aconteceu o segundo encontrão do grupo, na casa do Glauco em Vitória do Santo Antão. Todos os 4 estiveram presentes e, além de desfrutar da receptividade e dotes culinários indiscutíveis da anfitriã Érica, fomos apresentados à mais nova aquisição do grupo:
Esse suplemento oficial da Games Workshop traz uma nova dimensão ao jogo, com um sistema de campanha estruturado com bônus para cada lado da batalha de acordo com a situação global da campanha. Não lembro de maiores detalhes agora, mas dentro da caixa vem um conjunto de peças hexagonais de plástico, um livreto de regras e vários bits representando estruturas importantes em um planeta, como cidades, fábricas ou usinas de energias. O controle de cada uma dessas estruturas é conseguido em combate, gerando bônus àquele army na próxima batalha, afinal, as linhas de suprimentos estariam mais abastecidas. Em contrapartida, o lado com menos territórios ao seu controle recebe um bônus na pontuação, para refletir o fato que o exército dominante necessita espalhar suas forças sobre um vasto território, tendo menor disponibilidade para o combate, enquanto o exército acuado não tem muitas opções a não ser lutar pelo pouco que lhe resta.
Enfim, esse suplemento traz ao jogo um aspecto que o César já havia levantado antes: a necessidade de dar um sentido maior a cada partida, encadeando tudo no formato de uma campanha. Então, juntamos a fome com a vontade de comer e começamos a Primeira Campanha dos Legionários 40K!
Let the carnage begin!
Tudo foi decidido na hora, então, nada de Fluff. Nos dividimos em dois grupos: o Bem, composto pelos Ultramarines do Glauco e os Space Wolves do Kirlian, de azul. Do lado do Mal, uma improvavel aliança entre Imperial Guard do César e os meus Orks, de verde. Segundo o Kirlian, todos os imperiais são corruptos mesmo…
O primeiro passo foi dado pelo lado do Mal, atacando um terreno adjacente à cidade do Bem, na tentativa de fazer um cerco e levar sofrimento e dor à população imperial! Meus Orks atacaram com força as posições dos Ultramarines do Glauco. O embate se deu nas ruinas de um antigo bastião dos Space Marines.. Pelo campo de batalhas podemos observar o pouco que restou de uma fortaleza, além da imponente figura de um SM, que aparenta olhar com tristeza para o símbolo imperial caído aos seus pés!
O Deus dos dados definiu a partida como Capture and Control e Spearhead, com os Orks começando. Antes de mais nada, realizo o moviment scout com os deffkoptas, surpreendendo os SM com tamanha audácia… o que será que uma unidade tão pequena está querendo fazer avançando tão perigosamente?
O Glauco tenta roubar a iniciativa sem sucesso, dando a oportunidade que or Orks desejavam: iniciar o jogo com três unidades de Defkoptas na mesa, avançando com tudo! O kopta da esquerda estava armado apenas com um twin-linked rokkit. Os dois pretos são outra unidade, composta por um com Power Claw e o outro pelado, apenas para servir de escudeiro do outro. O kopta da direita é outro com PK!
Coloquei muita espectativa nesse movimento inicial. Escaldado da última partida, o Glauco inteligentemente percebeu que não tinha firepower suficiente para quebrar minha Kan Wall. Então elke tratou de vir armado até os dentes! Trouxe tudo que tinha direito: Predator para destruir meus Killa Kan, Whirlwind para jogar blast no meio da minha tropa, sem direito e cover save e um squad de Devastators para fazer ambos! Prevendo isso, e por não ter usado os deffkoptas na última partida, decidi apostar pesadamente num Alpha Strike arrasador, tentando derrubar seus dois tanques e, pelo menos, alguns dos Devastators. Estes últimos me preocupavam mais. Ainda lembro de uma partida em que fiquei levando 4 blast no meio da minha tropa, por 4 turnos seguidos, sem save e sem ter como alcançar os caras, que têm um range de 48! Foi traumatizante. Então, preparei a unidade preta para tal tarefa. Dei ao kopta pelado a nobre missão de ser um meatshield para seu irmão armado com PK. Estratégia básica Ork. Com sorte e três ataques com PK, T5, 2 wounds e save 4, tinha esperança que eles conseguiriam fazer seu trabalho!
E o ataque foi um sucesso! Um kopta PK deu sua vida mas destruiu o predator! A unidade preta obteve suceso em destruir 3 Devastors, ao custo do Kopta meatshield. A decisão de gastar 35 pontos nesse bucha-de-canhão se mostrou acertada. O Kopta PK não teria condições de resistir sozinho aos Devastators e à carga de um squad inteiro de SM!
O kopta com rokkit não obteve sucesso nos dois turnos subsequentes em destruir o whilrwind, por errar os tiros, sendo destruido pelo Squad responsável pela destruição da unidade preta. Todos os 4 koptas foram destruidos, mas considero que seu papel foi fundamental no desfecho da partida, pois salvaram meu Kan Wall de uma saraivada mortal de plasmas, meltas e mísseis! Com certeza o Kopta com PK é superior ao com rokkit na função de TankHunter, valendo os 15 pontos a mais no custo final. O Kopta Rokkit tem sérias limitações. Como podemos ver na figura ao lado, não é possível atingir o rear armor do Whilwind, pois para isso teria que posicionar meu Kopta fora da mesa! A partir de agora o rokkit apenas como tankhunter eventual, harass e ladrão de objetivo contra armys SM ou Tyranids!
14Update: Essa campanha nunca foi continuada.