BR Dark Angels x Taus 31/01/2016 (Narrativo)
Army: 1st Recon
1 x Tactial Squad
2 x Ravening Bike Squads (ambos com 1 Sergeant e 2 bikers, o dos Seargants foi o Warlord)
1 x Razorback
1 x Dreadnought
Tactical Squad – Segundo Sargento Hernard El´Stomp + 6 space mariners
Ravenwing1 – Capitão Urick El´Lins – Warlord + 2 wingman
Ravenwing2 – Segundo Sargento Erick El´Stancey + 2 wingman
Dreadnouht – Subtenente Halib El´Hassar
Razorback – Segundo Tenente Yohan El´Kraus + 3 tripulação
Noite.
O esquadrão do Capitão Urick finalmente aproxima-se de seu waypoint. Suas ordens são de realizar o reconhecimento do planeta e responder a qualquer ameaça hostil e, naquele momento, seu esquadrão preparava-se para averiguar vestígios de uma civilização encontrada.
A expectativa não era boa, a distância já se percebia que se tratava de um povoamento pequeno ou ruínas de um maior. Os radares infravermelhos do APC constataram o segundo caso. Antes mesmo, ele já havia sido informado da presença de ameaças armadas no local e seus sensores comprovavam uma movimentação típica de uma formação de combate. Seu esquadrão era bem mais reduzido do que ele havia solicitado, mas isso não lhe surpreendia, ele sabia que fora designado porque era o mais qualificado em experiente para isso. É esse tipo de missão que o destaca entre os demais oficiais e ele sabia muito bem que isso poderia lhe render reconhecimento, medalhas e até uma nova patente.
Se não fosse morto.
Wingman 1: -Senhor, todo o esquadrão está em posição. Aguardando ordens.
Urick: -Ótimo. Homens, vamos proceder com cautela, sempre. Usaremos a formação 1121, Halib, Hernard, suporte, não esqueçam. Vou pela esquerda.
Urick parte pelo flanco esquerdo, certo que seus homens seguirão tudo que foi planejado, na guerra é assim, cada detalhe pode significar uma vida a menos e isso já era suficiente para todos. Erick partiu para direita e os demais avançaram lentamente. A vegetação era rasteira e acabava-se nas ruínas e em seu entorno. Tudo parecia ter sido destruído e queimado. Se havia qualquer sinal de vida por ali, certamente era de quem havia causado aquela destruição.
Muito antes do que Urick imaginava, ele avistou soldados Tau do outro lado das ruínas. Eles avançavam rapidamente e ele sabia que também foi avistado. Infelizmente os Tau conseguiram ficar indetectáveis por tempo suficiente para avançarem com velocidade entre as ruínas, a constante preocupação com seus soldados acabou lhe distraindo e pondo ele mesmo e seus homens em perigo. Sua única alternativa era proteger-se atrás do que parecia ser metade de uma construção.
Com dois homens contra cerca de uma dúzia de Taus e sua tecnologia alienígena avançando, a única coisa que separava os Ravewing era uma parede fina e cerca de 6 metros de distância. Recuar estava fora de cogitação, e mesmo que alguém se dispusesse aquilo, morreria pelas rajadas Tau que tem alcance surpreendente. Suas alternativas eram esperar se atacado ou atacar, mesmo que ambas as escolhas significassem suicídio certo. Mas havia uma boa alternativa, ele precisava somente esperar e torcer para que eles não tivessem armamentos pesados ou decidissem gastar suas bombas.
…
Dentro do APC, o piloto detecta os primeiros sinais inimigos.
Piloto: -Senhor, estou avistando claramente 2 formações e mais um elemento maior de estrutura mecânica mais distante. Parecem próximos à localidade do capitão.
Atirador: -Uma formação e a ameaça maior estão ao alcance. Aliás, se aproximaram muito rápido ou estavam escondidos, estão a somente 360 metros de nós!
Yohan percebeu a encrenca que se meteram, o capitão pode ter caído numa emboscada e talvez não houvesse tempo suficiente para Erick ajudá-los, os demais eram muito lentos e, se enfrentassem Urick sozinho, poderiam matar uma unidade por vez, começando pelas mais ágeis. Ele teria que agir dali mesmo.
Yohan: -Jeremy (o atirador), mire no maior.
A torre principal do Razorback move-se lentamente, a arma gira com uma aparente calma fria e insensível. Nela estava uma das armas mais temidas já criada, daquelas que não precisa ter pressa, pois um disparo é facilmente capaz de causar danos muito além do necessário, a lendária Lascannon foi montada num APC Razorback MKII, um tanque leve usualmente construído para transportar unidades com segurança, apesar de se tratar de um modelo antigo, a presença do Lascannon o torna capaz de combater quase todos os demais veículos existentes.
Atirador: -Já está na mira senhor.
Yohan: -Preciso pedir por favor?
Uma guerra é uma guerra, e por mais batalhas que se travem, o momento de um atirador de canhão é carregado de tensão, aquele em especial, era ainda mais. Jeremy ouviu quando o piloto falou da proximidade com o capitão. Ele sabia que manuseava uma das armas mais letais já existentes, o Lascannon é tão potente que, mesmo acertando o alvo, todos as redor poderiam sofrer danos, inclusive os Ravenwings, ou seja, não bastava acertar, o tiro tinha que ser preciso no alvo. Como se isso não bastasse, a posição do Razorback seria revelada e eles provavelmente não teriam velocidade suficiente para manterem uma distância segura nessa batalha,ou seja,ele tinha que causar o maior dano possível sem atingir seu capitão.
Então, o disparo.
A iluminação causada pelo Lascannon pode ser vista a uma distância duas vezes maior que seu alcance à noite. Como se uma estrela cadente cortasse o céu a cerca de 15 metros do solo. Jeremy olha relutante seu monitor e observa o alvo brilhar e explodir em infinitos pedaços. O tiro foi tão certeiro que nem mesmo as outras unidade inimigas sofreram dano. O grito de alegria era quase ensurdecedor dentro o veículo blindado. Jeremy havia decidido, 40° foi ajuste de tiro, 40 seria seu número da sorte, ele se vira para dar um beijo no display e fica paralisado!
52°
Ele fica mudo e frio, transpira sem saber o que pensar, dizer ou fazer. Depois de uns 3 segundos em que todos estão vibrando e comemorando dentro do blindado, Jeremy vira-se lentamente e encontra o segundo atirador e carregador Yuri olhando fixamente pra ele. Yuri lhe dá uma piscadela e cumprimenta: -Parabéns tenente.
…
A quase 400 metros dali, Urick esperava até o último segundo. Se tivesse que enfrentar os Tau sozinhos, ele faria atacando, e não encurralado. Sua paciência foi premiada, um clarão sem precedentes surge do outro lado das paredes junto com uma explosão. A luz foi tão forte e a explosão tão grande que certamente a infantaria estaria surda e cega por tempo suficiente. Urick deu uma olhada para seus companheiros e não precisou dizer mais nada, todos aceleraram suas motos e partiram num ataque letal contra uma infantaria de número muito superior. Mesmo com o efeito surpresa da artilharia, a cegueira e surdez momentânea, seria impossível um enfrentamento como aquele, sem o suporte das outras unidades. O capitão e seu squad de Ravenwings estavam condenados.
Não muito longe Dali…
O disparo do Lascannon teve um ouro efeito positivo que o jovem Jeremy não lembrou. Ele indicou exatamente o local do inimigo. Os squads de Erick e Hernard, dirigiram-se rapidamente na direção do disparo. Eles também sabiam que o capitão estaria naquelas proximidades e estava sem cobertura, o tempo era primordial, mas a sorte parecia cada vez rir deles. A pouco menos de cem metros do combate, Erick encontrou a unidade de Hernard em outro combate com uma unidade inimiga de infantaria com armaduras pesadas, eles não estavam preparados pra isso, poderiam derrotá-los, mas não a tempo de poderem dar qualquer suporte a Urick, e Erick não poderia ignorar o colega e abandoná-lo no combate. Ele não queria deixar seu colega, muito menos abandonar seu capitão, mas sabia o que tinha que fazer.
As Ravenwings sob comando de Erick contornaram o combate pra flanquear o inimigo, disparos de todos os lados se encontravam no meio da clareira onde a unidade inimiga de armadura resistia mas se encontrava acuada e não avançavam. Em especial, um soldado destacava-se, muito provavelmente o oficial deles, eram somente três soldados, mas sua armadura e a habilidade de seu oficial tornava tudo mais complicado e demorado. Pela primeira vez, Erick combatia com tristeza, pois era muito amigo de seu capitão, que já deveria estar morto.
RADIO: -PROTEGAM-SE!!
Todos os Dark Angels se jogaram ou correram para a proteção mais próxima que puderam! Era a voz de Yohan o clarão da morte viria novamente! Por mais rápido que todos fossem, eles só conseguiram evitar não ficarem surdos mas a visão ainda fora um pouco prejudicada, o clarão o Lascannon brilhava como o sol à noite. Erick percebeu que o oficial inimigo foi substituído por uma cratera escura, os dois outros ainda permaneciam, mas demorariam pra estarem completamente recuperados. No entanto, os space marines de Hernard também estavam ofuscados, na verdade, ninguém conseguia ver bem, tudo era, no máximo, um borrão.
Quando se preparava para voltar ao combate e aproveitar-se do momento, Erick surpreendeu-se com uma saraivada descomunal de disparos vindos mais a esquerda dos space marines. Mesmo com a visão ainda prejudicada, ele não teve dúvidas, o Subtenente Halib El´Hassar disparava como se toda sua munição fosse somente para aquele momento. Erick montou sua moto e correu em direção a Urick sem falar uma palavra, mas seguido pelos seus homens sem questionamento algum.
…
Em uma clareira em meio a duas construções quase totalmente destruídas, Urick Lins e seus dois soldados montados encenavam o desfecho dramático da batalha. Eles resistiram além do impensável, pilotaram de forma perfeita e atacaram com precisão magistral, mas o inevitável não podia ser mudado. Quando se viu semi cercado pelo inimigo, Urick sabia qual seria seu fim, mas um som já conhecido interrompeu os tiros daquele combate. Tanto um como outro pareciam não acreditar no que viam, ambos vivos, Erick e Urick as duas unidades de Ravenwings agora batalhariam juntas como foi planejado desde o início….
Nota do Editor
O membro dos Legionários 40K, Utamir, decidiu fazer uma espécie de relato narrado do que teria acontecido na sua partida contra Salomão, na ótica dos seus Dark Angels. Para que o conteúdo do texto ficasse mais focado, decidimos que o BR seria dividido em duas partes, sendo uma, a parte narrativa e a outra (que virá em seguida) a parte mais tática.
Muito bom esse Report Narrativo. Padrão mesmo! Deu até uma vontadezinha, mas bem de longe, de torcer pelo império, auhauaha