Relato de Batalha: Ultramarines x Nurgle
Estou devendo este relato há muito tempo. Esta partida aconteceu um pouco depois do nosso primeiro campeonato de 2018, uma disputa de desempate jogada posteriormente, por João e Hugo, utilizando 2000 pontos.
Infelizmente não houve um Relatório de Batalha realmente, não sei quais listas foram utilizadas, só sei que a partida terminou 31 a 29 para os Ultramarines.
Pedi para que os dois escrevessem um pouco sobre a partida, infelizmente só obtivemos o relato de joão, que deixo transcrito abaixo para vocês.
Hugo mostrou uma lista sólida, com Plaguebearers servindo de cobertura móvel para suas unidades mais pesadas de príncipes demônios e Heralds, que retribuíam aos zumbis lhes concedendo uma infinidade de melhorias. Os personagens, assim, ficam protegidos e resguardados para brilharem na fase de combate corpo a corpo. De quebra, vinham na linha de frente um Drone e um tanque Plagueburst Crawler, que sozinho não significa nada, mas ajuda a enfraquecer e dar o golpe de misericórdia em unidades defasadas, além de ser extremamente resistente (atirar nele é basicamente desperdiçar disparos).
E para tornar o pesadelo maior, um Unclean One na reserva e mais Plague Drones. Minha resolução inicial seria focar nas unidades em jogo, dando prioridade às mais ameaçadoras: armas fortes no Drone em jogo e as demais nos zumbis. Dei sorte e consegui começar o turno e, de quebra, levar o Bloat Drone, além de uma unidade de Nurglings (unidades mortas davam pontos, além de segurar um dos seis objetivos do jogo). Para se ter uma ideia de como as unidades da guarda são resistentes, só matei um mísero Plaguebearers. Contudo me movimentei bem com meu Guilliman, o que serviu pra pra ampliar meu poder de fogo (rejogadas) e forçar meu poderoso oponente a vir ao combate.
Pra piorar, as unidades dele, devido às melhorias concedidas pelos personagens, possuíam uma movimentação extremamente rápida, suprindo a principal deficiência da guarda, e que tornou o jogo uma luta minha contra o tempo.
Felizmente, Hugo, ao conjurar o Unclean One, o fez frente ao meu exército. Mesmo a criatura chegando em combate contra um esquadrão de táticos, recuei e o alvejei com meus canhões de assalto e meus seis LAS distribuídos entre meus três predadores, com a juda do estratagema killshot. Essa, acredito, tenha sido a jogada determinante. Caso eu não tivesse matado o monstro ainda no turno dois, logo após ela ter sido invocada, todo meu poder de fogo teria sido desperdiçado, já que o concentrei nessa coisa. Ela, além de ser uma máquina de destruição, teria fortalecido ainda mais as demais unidades de Hugo.
Não sei ainda dizer como, mas acredito que meu poder de fogo foi subestimado ou mesmo a resistência da criatura foi superestimada. Tenho certeza que essa mesma lista, em nova oportunidade, mas com uma tática diferente, certamente tem potencial de me erradicar da mesa, como aconteceu uma vez com os Tau. Algo que espero que seja apagado dos registros do Legionários…
Errei muito também: ainda apanhando na fase psíquica e sem um otimizado controle da fase de assalto. Meu pior erro foi não colocar nada entre meu Guilliman (já ressuscitado) e o tanque de Hugo. resultado: tive a capacidade de morrer duas vezes na mesma partida. Tragicômico. Bom pra mim só trágico, mesmo. Mas meu adversário fanfarrão se divertiu muito com isso. Terei pesadelos horríveis com sua risada maléfica.
Ademais, nós jogamos seis turnos em quatro horas, o que, em parte, é mérito nosso já que estamos já familiarizados com nossos exércitos (não o bastante) e, em parte, das próprias regras mais simples e acessíveis. Ponto também pra os Legionários 40k que traduziram as regras básicas pra nossa língua mãe.
Gostei muito do jogo, que apesar de tenso, não foi cansativo. E mesmo com minha vitória, ressalto que ela foi muito apertada e, até o último turno tudo estava indefinido, sendo tudo decidido nos detalhes.É como disse um sábio lobo: ganha a batalha aquele que errar menos.